Derivativos

O que são?
Derivativos são ativos financeiros que derivam, integral ou parcialmente, do valor de outro ativo financeiro ou mercadoria. São usados para defender oscilações de preço futuros ou até mesmo alavancar suas aplicações.
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Quais são, exatamente, os objetivos?
  • Hedge: é como seu fosse um seguro de preço. Objetiva proteger o participante do mercado físico de um bem ou ativo contra variações adversas de taxas, moedas ou preços.
  • Alavancagem: os derivativos têm grande poder de alavancagem, já que a negociação com esses instrumentos exige menos capital do que a compra do ativo a vista. Assim, ao adicionar posições de derivativos a seus investimentos, você pode aumentar a rentabilidade total deles a um custo menor
  • Especulação: o mesmo que tomar uma posição no mercado futuro ou de opções sem uma posição correspondente no mercado a vista. Nesse caso, o objetivo é operar a tendência de preços do mercado.
  • Arbitragem: significa tirar proveito da diferença de preços de um mesmo produto negociado em mercados diferentes. O objetivo é aproveitar as discrepâncias no processo de formação de preços dos diversos ativos e mercadorias e entre vencimentos.
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Onde são negociados?
A Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) é o local onde são negociados os chamados derivativos no Brasil. Ela é constituída sob a forma de sociedade por ações e tem por objetivo organizar, prover o funcionamento e desenvolver mercados livres e abertos para negociação de quaisquer espécies de títulos e/ou contratos que possuam como referência, ou tenham como objeto, ativos financeiros, índices, indicadores, taxas, mercadorias (também chamadas "commodities") e moedas, nas modalidades a vista (também chamado mercado disponível) e para liquidação futura (mercados a termo, de opções e de futuros).

Quais derivativos posso negociar?
Atualmente os contratos negociados na bolsa são de soja, milho, café arábica, açúcar, etanol, boi-gordo e açícar cristal para derivativos agropecuários; e Ouro, índices, taxas de câmbio, taxas de juros e títulos da dívida externa como derivativos financeiros. Para cada um desses derivativos existem lotes próprios, já que cada um depende da safra e dos vencimentos.

Quanto de dinheiro preciso para começar?
O valor mínimo para começar é a margem de garantia do contrato. Se a pessoa quer comprar um contrato de café, por exemplo, a margem desse contrato está na faixa de R$1.500,00. Esse valor funciona como um calção usado para deixar o contrato em aberto na Bolsa. Isso só é possível porque no mercado futuro o investidor não opera a mercadoria, mas sim a tendência do mercado.

Quais são os tipos de derivativos?
  • Mercado Futuro
Aquele em que as partes assumem compromisso de compra e/ou venda de determinada quantidade e qualidade padronizadas de um ativo financeiro ou real, representada por contratos padronizados para liquidação (física e/ou financeira) em data futura.Nesse mercado existe o ajuste diário do valor dos contratos. Esse é o mecanismo que possibilita a liquidação financeira diária de lucros e prejuízos das posições, viabilizando a troca de posições.
  • Mercado a Termo
Básicamente o mesmo do mercado futuro, porém as partes, compradora e vendedora, são vinculadas uma à outra até a liquidação do contrato.
  • Mercado de Opções
Aquele em que uma parte adquire o direito de comprar (opção de compra) ou vender (opção de venda) o objeto de negociação, até ou em determinada data, por preço previamente estipulado. A outra parte, em contrapartida, assume o dever de vender (opção de compra) ou comprar (opção de venda) tal objeto de negociação, que são contratos padronizados representativos de um ativo financeiro ou de uma mercadoria no mercado disponível ou no mercado futuro.
  • Mercado de Swaps
Aquele em que as partes trocam um índice de rentabilidade por outro, com o intuito de fazer hedge casar posições ativas (recebimento) com posições passivas (dívida), eqüalizar preços, efetuarcasar posições ativas (recebimento) com posições passivas (dívida), eqüalizar preços, efetuar arbitragem ou até alavancar sua exposição ao risco.

Fontes:
CVM
Banco Central do Brasil
Expomoney
bmfbovespa

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