Os títulos públicos são ativos de renda fixa que se constituem em boa opção de investimento para a sociedade. Os títulos públicos possuem a finalidade primordial de captar recursos para o financiamento da dívida pública, bem como para financiar atividades do Governo Federal, como educação, saúde e infra-estrutura.
Como investir?
As pessoas podem comprar títulos de duas maneiras.
A primeira delas é participando de um fundo que invista neles. Nesse caso, a compra dos títulos é realizada por um administrador profissional.
A segunda forma é comprar diretamente na Secretaria do Tesouro, pela Internet, por meio de um serviço chamado de Tesouro Direto.
O cadastro em um banco ou em corretora é necessário em ambas as opções.
Existe valor mínimo para investir?
Sim. R$200,00
Qual o grau de risco?
Os títulos são investimentos de baixo risco, pois o governo é o credor. Mas, se o investidor vender seus títulos antes da data de vencimento, o ganho ou a perda estará sujeito ao valor de mercado do título naquele momento.
Quais os tipos existentes?
Pré-Fixados
- LTN - Letras do Tesouro Nacional: títulos com rentabilidade definida (taxa fixa) no momento da compra. Você sabe antes quantos reais vai ganhar. Forma de pagamento: no vencimento.
- NTN-F – Nota do Tesouro Nacional – série F: título com rentabilidade prefixada, acrescida de juros definidos no momento da compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal).
- LFT - Letras Financeiras do Tesouro: títulos com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa média das operações diárias com títulos públicos registrados no sistema SELIC, ou, simplesmente, taxa Selic) Forma de pagamento: no vencimento.
- NTN-C – Notas do Tesouro Nacional – série C: títulos com rentabilidade vinculada à variação do IGP-M, acrescida de juros definidos no momento da compra. Ideal para formar poupança de médio e longo prazo, garantindo seu poder de compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal);
- NTN-B – Nota do Tesouro Nacional – série B: título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. Ideal para formar poupança de médio e longo prazo, garantindo seu poder de compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal);
- NTN-B Principal – Nota do Tesouro Nacional – série B: título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. Não há pagamento de cupom de juros semestral e é ideal para formar poupança de médio e longo prazo, garantindo seu poder de compra. Forma de Pagamento: no vencimento
Qual tipo escolher?
A decisão entre comprar um título público pós ou pré-fixado varia de acordo com o período e o tempo em que o investidor precisará resgatar o dinheiro.
Como são indexados a algum índice, os títulos pós-fixados se favorecem em um momento de alta dos juros. Já os pré-fixados podem garantir o rendimento em um momento de queda de juros.
Quais as taxas que pago?
As operações com títulos públicos estão sujeitas ao pagamento de taxas. Verifique isso antes de escolher sua aplicação:
- Taxa de corretagem - paga por cada operação de compra e venda de títulos públicos.
- Taxa de custódia - paga à Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). É calculada anualmente e cobrada sobre o total operado (compra ou venda) proporcionalmente ao período do investimento. Por exemplo, se o investidor ficou com o título por oito meses, pagará um valor calculado em relação a esse período.
- Taxa de administração - nos fundos, ainda há as taxas de administração (calculada anualmente em relação ao valor aplicado no fundo e cobrada proporcionalmente ao período em que o investidor manteve operações. Se o investidor retirar o dinheiro em seis meses, pagará uma taxa proporcional ao período).
- Taxa de performance - Essa taxa pode ser cobrada quando o fundo supera a rentabilidade esperada.
Fonte:
UOL
Corretora Theca
Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid)
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Corretora Ágora
Faculdade de Engenharia Industrial (FEI)
Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
XP Investimentos
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